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O segredo de uma pele radiante e macia está na alimentação

Aprenda a fazer as escolhas certas e torne a alimentação uma aliada da beleza.

Por Thais Schreiner
Atualizado em 20 jan 2020, 21h19 - Publicado em 6 fev 2017, 14h46

Em uma alimentação balanceada, encontram-se todos os nutrientes e vitaminas dos quais você precisa para ter muito mais do que um rostinho bonito. “A pele é o maior órgão do corpo. Para o seu bom funcionamento, alimentos saudáveis são prioridade, enquanto os tratamentos tópicos são apenas complementos, ainda que importantes”, explica Claudia Miki, dermatologista do Rio de Janeiro. Que tal rever os seus hábitos?

CAPRICHE NA DOSE

Vitamina C
“Junto com o zinco e o selênio, presente em leguminosas, vegetais, oleoginosas e sementes, ela é um dos ativos-chave para a síntese do colágeno”, comenta Isabella Vorccaro, nutricionista da clínica Andréa Santa Rosa Garcia, no Rio de Janeiro. Invista, então, no consumo de frutas como laranja, limão e kiwi.

Gorduras boas
Óleos de coco e semente de uva, azeite, nozes e castanhas são alimentos ricos em ômegas 3, 6 e 9, que protegem o organismo de possíveis inflamações e garantem uma textura macia. “Eles funcionam como um hidratante natural da pele, agindo de dentro para fora, e diminuem a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Mariana Poletto, de São Paulo.

Alimentos vermelhos
Ricos em licopeno, a substância que dá o tom avermelhado, itens como tomate, pimentão, melancia e goiaba são fontes ótimas de antioxidantes, que fazem uma faxina nos maus elementos acumulados pela exposição a poluição, raios solares e produtos químicos em excesso. Com a prevenção de danos à estrutura e ao DNA das células, eles favorecem a renovação, revelando uma aparência mais bonita, e também diminuem a incidência dos tipos de câncer de pele, que têm por origem as disfunções na estrutura celular.

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Frutas e vegetais amarelos
Comidas como manga, cenoura, pimentão e melão são fontes de betacaroteno. Para além das propriedades bronzeadoras pelas quais é conhecido, quando no organismo, ele se converte em vitamina A, essencial para a reprodução de células que se multiplicam muito rápido, como as epiteliais, que formam os tecidos. Uma dica: consumi-los crus preserva suas propriedades nutritivas.

Proteínas
Peixes, carnes magras e ovos fazem parte do grupo de alimentos construtores, que distribuem os nutrientes, transportam o oxigênio e atuam na produção dos anticorpos. “Os aminoácidos das proteínas são essenciais para a síntese do colágeno, que dá firmeza e sustentação à pele, às unhas, ao cabelo e também aos músculos”, explica Isabella.

A dieta da pele saudável
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MANEIRE NO CONSUMO

Açúcar
Os picos de glicose ocasionados pelo alto consumo de açúcares, bem como de carboidratos simples, como farinhas brancas e xaropes, causam um efeito conhecido como glicação – uma espécie de caramelização das proteínas, principalmente o colágeno, provocando a ruptura e inutilização das mesmas. Externamente, o surgimento de rugas e outros sinais é acelerado.

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Laticínios
Quando consumidos em excesso e com frequência, os derivados do leite podem estimular uma produção acelerada dos hormônios andrógenos, responsáveis pelo aumento do sebo. “Eles também elevam as taxas do hormônio IGF-1, estimulante do crescimento de tecidos do corpo, incluindo os folículos, onde se desenvolvem cravos e espinhas”, explica Mariana. Mas, antes de colocar os laticínios no posto de vilões, entenda que essas alterações afetam mais as pessoas com tendência genética à acne, assim como os indivíduos que apresentam alergia à proteína do leite ou algum tipo de distúrbio intestinal.

Industrializados
Já ouviu falar que alimento bom é aquele sem código de barras? Pois é. “Trabalhos científicos atuais relacionam o alto índice glicêmico, fator comum nos produtos industrializados, ao agravamento da acne”, fala a dermatologista Renata Domingues, do Rio de Janeiro. Isso porque eles contêm uma grande quantidade de conservantes de ação inflamatória, que atrapalham a distribuição dos nutrientes e do oxigênio. O resultado é uma pele menos alimentada e, por consequência, suscetível ao ressecamento e à perda de firmeza.

Vinho
Apesar dos benefícios conhecidos para o coração, por exemplo, o consumo dele também requer atenção. “A ingestão constante de bebidas alcoólicas contribui para a desidratação das células e, consequentemente, da pele”, opina Claudia. Isso é ainda mais intenso no caso do vinho, que é, basicamente, açúcar fermentado, mais ainda no caso dos brancos e rosês. Entre os efeitos colaterais do consumo maior do que três vezes na semana, está uma pele sem viço, com olheiras profundas e linhas mais aparentes.

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