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O crescimento da moda sem temporada elege peças trans sazonais

Moda está cada vez mais livre e menos ditadora

Por WGSN
Atualizado em 20 jan 2020, 18h42 - Publicado em 9 mar 2017, 19h41

Procurando atender a crescente demanda de consumidores por imediatismo, a indústria da moda introduziu no ano passado um novo modelo de desfiles: o chamado ‘see now, buy now’, onde algumas marcas desfilaram coleções da presente temporada, ao invés de seis meses de antecedência.

Burberry
Burberry ()

Apesar de ainda existir questionamento na praticidade do modelo, e de apenas algumas marcas como Burberry e Tom Ford terem o aderido completamente, ele é certamente um reflexo de uma indústria que, mesmo cheia de novidades, precisa se reinventar. Por isso, mesmo marcas que seguem o modelo tradicional para apresentarem suas coleções estão criando coleção cada vez mais híbridas entre inverno e verão – com peças chamadas ‘trans sazonais’– o que está resultando em temporadas sem estação.

Burberry ()

Assim como a ascensão da moda sem gênero, a moda sem temporada é também um reflexo de comportamento, e se torna um foco cada vez mais importante. Por isso vimos desfiles de verão com muitas camadas de roupas leves, ou até com acabamentos metálicos e tecidos brocados, mais associados a temporadas frias por serem mais pesados, aparecendo com força.

Um grande exemplo disso é a crescente popularidade do veludo, mesmo para o verão. Peças como bodies de veludo e até o retorno do conjuntinho da Juicy Couture (muito impulsionado pelo desfile da Vetements, que revisitou a peça no ano passado), o material continua a ganhar atenção, mostrando um crescimento de 80% ano a ano apenas nos Estados Unidos. Outra prova do aumento das peças trans sazonais se refletiram nas vendas de casacos leves, como trench coats e parkas, que tiveram um aumento sútil de 4% nas vendas, enquanto casacos pesados e capas caíram a mesma porcentagem.

Com a nossa temporada de inverno se aproximando, poderemos esperar o mesmo movimento por aqui. Veremos estampas e cores vibrantes, vestidos mini (eles representaram 28% do mix de vestidos na temporada invernal de desfiles), e materiais transparentes leves reinando. Seja por razões sociais ou ambientais, o fato é que a moda fica cada vez mais livre, perdendo seu status de ‘ditadora’.

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